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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

"Quem sou eu?"


Na primeira semana de aula, o tema da disciplina Ciências Humanas era "Quem sou eu? Quem somos nós?". Uma das atividades era escrever um texto falando sobre a sua própria  história de vida. Alguns alunos não gostaram da idéia: "-- Oxe, professora, não tenho nada pra contar da minha vida". Outros me perguntaram: "-- Isso não é  assunto de 3ª série, não, professora?" (como se esse assunto fosse ultrapassado para pessoas jovens, maduras). Mas na hora de escrever, perceberam que o tema não era tão simples assim, que falar de si mesmo não é tão fácil. 
Fiquei  um bom tempo com essas falas dos alunos remoendo em minha cabeça... e só essa semana elas conseguiram sair em forma de texto. 
Espero que gostem! (está no meu blog também).



Sou um projeto inacabado






Quanto mais me pergunto quem eu sou,
Mais eu sei que estou longe de alcançar o que pretendo ser,
Mais eu tenho vontade de me libertar do que pareço ser,
Mais entendo que todos os dias estou a me fazer.
E em meio a esse fazer e refazer, procuro não perder-me nos caminhos desconhecidos do labirinto do meu íntimo.
Vou tentando acompanhar cada novo sentimento que surge, cada emoção que emana do meu "projeto de pessoa"
É, eu sou um "projeto de pessoa" inacabada, estou sempre em obras.  
E você também! 
A cada dia estamos nos fazendo e refazendo, pois somos seres incompletos, imperfeitos, estamos sempre precisando de um ajuste aqui, um reparo ali... 
A não ser que você se ache um projeto acabado, que já nasceu assim e não pretende mudar, não precisa acrescentar mais nada, vai morrer do jeito que veio ao mundo: um ignorante,com os mesmos defeitos e qualidades adquiridos na infância, um jovem irredutível, inflexível, um adulto pronto e acabado, com os mesmos sonhos frustrados, com as mesmas esperanças perdidas e sem partilhar experiências novas por medo de sair da sua comodidade medíocre.
No entando, a vida é dinâmica e precisamos ser uma "METAMORFOSE AMBULANTE".
E mais do que isso, temos que ser capazes de acompanhar o nosso projeto sendo feito e refeito; temos de nos olhar com calma todos os dias para enxergar o que morreu e o que nasceu em nós.
É um estudo minucioso...já estou até achando que esse negócio de "Quem sou eu?" já deveria ter virado Componente Curricular de faculdade (de todo e qualquer curso), pois, para mim, essa é uma das perguntas mais complexas do universo. 
A resposta obtida hoje, não servirá para o dia seguinte e nenhum cientista poderá encontrar a resposta para todos os seres humanos. 
Ela é única para cada um de nós e está dentro de cada ser. >(mas aonde?)


por Vilane Vilas Boas Rios

quarta-feira, 25 de novembro de 2009


PEDRO E SEU MACHADO


 
Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. Após tanto tempo cortando árvores, entrou no corte! A madeireira precisou reduzir custos...  Saiu, então, à procura de nova oportunidade de trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biótipo de um lenhador. Além disso, o machado que carregava era desproporcional ao seu tamanho. Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional. Em suas andanças, Pedro chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente. E ele o era!
O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de "catadores de gravetos". Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Afinal, ele era um profissional experiente! Com relutância, o capataz resolveu levar Pedro à área de desmatamento. E só fez isso pensando que Pedro fosse servir de chacota aos demais lenhadores. Afinal, ele era um fracote...
Sob os olhares dos demais lenhadores, Pedro se postou frente a uma árvore de grande porte e, com o grito de "madeira", deu uma machadada tão violenta que a árvore caiu logo no primeiro golpe. Todos ficaram atônitos! Como era possível tão grande habilidade e que força descomunal era essa, que conseguira derrubar aquela grande árvore numa só machadada? Logicamente, Pedro foi admitido na madeireira. Seu trabalho era elogiado por todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita.
O tempo foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que Pedro estava se esforçando cada vez mais. Um dia, Pedro se nivelou aos demais. Dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam... O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. "Não sei", respondeu Pedro, "nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo".
O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado. Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de "dentes" e sem o "fio de corte", perguntou ao Pedro: "Por que você não afiou o machado?".
Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado.
Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga: conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.

A lição que Pedro recebeu cai como uma luva sobre muitos de nós - preocupados em executar nosso trabalho ou, pior ainda, julgando que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de "amolar o nosso machado", ou seja, deixamos de atualizar nossos conhecimentos. Sem saber por que, vamos perdendo posições em nossas empresas ou nos deixando superar pelos outros. Em outras palavras, perdemos a nossa potencialidade. Muitos avaliam a experiência que possuem pelos anos em que se dedicam àquilo que fazem. Se isso fosse verdade, aquele funcionário que aprendeu, em 15 minutos, a carimbar os documentos que lhe chegam às mãos, depois de 10 anos na mesma atividade poderia dizer que tem 10 anos de experiência. Na realidade, tem 15 minutos de experiência repetida durante muitos anos.
A experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr riscos que possam surgir.
É "perder tempo" para afiar o nosso machado.

 
Autor Desconhecido


por: Emille Menezes







quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A menina, a pedra e o cavalo


Contam que em certa ocasião, uma menina entrou no ateliê de um escultor. durante um longo momento, ficou admirando todas as coisas assombrosas do ateliê: martelos, cinzéis, pedaços de esculturas rejeitadas, esboços, bustos, troncos... Mas o que mais impressionou a menina foi uma enorme pedra no centro do ateliê. Era uma pedra tosca, cheia de machucaduras e feridas, desigual, trazida numa penosa e longa viagem da longínqua serra. A menina ficou “acariciando” a pedra com os olhos e, depois de um instante, foi embora. Ela voltou ao ateliê poucos meses mais tarde e viu surpresa que, no lugar da enorme pedra, se erguia um belíssimo cavalo que lhe parecia ansioso para libertar-se da rigidez da estátua e começar a galopar. A menina se dirigiu ao escultor e lhe disse: “como você sabia que dentro dessa pedra se escondia esse cavalo?”.


Educar vem da palavra latina “educere”, que significa “tirar de dentro”. É educador quem não vê o aluno a pedra tosca e desigual que nós vemos, mas a obra de arte que se esconde dentro de cada um deles, e entende sua missão com aquele que ajuda a limar as asperezas, a curar as machucaduras, contribuindo para aflorar e se manifestar o ser maravilhoso que todos carregamos potencialmente.

(do livro “Educar valores e o valor de educar – parábolas”, de Antonio Pérez Esclarin – Editora Paulus)


por: Emille Menezes

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Há sempre um caminho a escolher...




Desde criança fazemos escolhas, tomamos pequenas decisões. Decidir do que brincar, com quem brincar, que programa de TV assistir. Mas nessa fase quem toma as verdadeiras decisões por nós são nossos pais. É por isso que dizem que a infância é a melhor fase da vida, e eu concordo! Quando temos uma vida digna é a melhor época de se viver, sem preocupações, responsabilidades... Mas, enfim... quando crescemos temos que aprender a caminhar sozinhos, a escolher os nossos caminhos. E quando se aproxima a fase adulta a demanda de responsabilidade é maior. Muitos JOVENS conseguem se adaptar rapidamente a essa nova fase, mas outros passam por "maus bocados" ao se deparar com tantas exigências e, às vezes, acabam sofrendo uma crise existencial.
O que não devemos esquecer é que a vida é fulgaz e se continuarmos querendo voltar a infância ou aos nossos 15 anos corremos o risco de estacionar e de não viver a plenitude do presente. O grande desespero vem, quando nós, jovens, temos que assumir diante da sociedade o nosso papel de adulto responsável, bem sucedido.
Mas o que é que a sociedade nos oferece? Cobranças? Exigências? Estamos sempre colocados sob testes unificadores e homogeneizantes, como os vestibulares, as seleções de emprego, os "concursos da vida". Algumas vezes somos aprovados e, na maioria, somos excluídos. Isso gera insegurança, sentimento de incapacidade, impotência e fracasso. A sociedade não oferece oportunidades mas está sempre querendo o melhor de nós. Esquecem que nem sempre o melhor de um é o melhor de outro e tentam nos enquadrar num padrão uniformizado, desrespeitando as diferenças.
Apesar de tudo isso, acredito que, para sabermos decidir sem frustrações ou arrependimentos posteriores, o mais difícil não seja escolher entre dois caminhos - entre duas faculdades, entre duas cidades, entre dois empregos ofertados na mesma semana, entre trabalhar ou estudar - mas, sim, em saber aonde queremos chegar.
O que realmente quero? É essa a pergunta que deve ser feita, pois quando se sabe o que quer fica mais fácil escolher os caminhos. Lembrando que existem, ainda, os fatores externos que estão sempre influenciando nossas decisões e até mesmo as circunstância da vida nos obrigam a fazer escolhas que não são exatamente o que queremos no momento.

Renúncias... é o que a vida nos oferece. A renúncia significa perder e ganhar ao mesmo tempo. Cada vez que renunciamos estamos deixando uma coisa pra traz em prol de algo maior. Ou não? Será que o que renunciamos é sempre menos importante do que o que escolhemos? As escolhas nem sempre são satisfatórias, mas muitas vezes são necessárias... 


Isto é ser JOVEM! 
 


por Vilane Vilas Boas Rios
(13/05/2009)

As experiências de vida valem e muito no processo de ensino-aprendizagem. Eis então um relato de um garoto de dez anos, e que ela nos sirva de lição:

 
 VENCENDO AS DIFICULDADES

Meu maior defeito, nos tranqüilos dias da infância, consistia em desanimar com demasiada facilidade quando uma tarefa qualquer me parecia difícil. Eu podia ser tudo, menos um menino persistente.

Foi quando, numa noite, meu pai entregou-me uma tabuazinha de pequena espessura e um canivete, e me pediu que, com este, riscasse uma linha a toda largura da tábua. Obedecí a suas instruções, e, em seguida, tábua e canivete foram trancados na escrivaninha de papai.
A mesma coisa foi repetida todas as noites seguintes; ao fim de uma semana eu não agüentava mais de curiosidade.
A história continuava. Toda noite eu tinha que riscar com o canivete, uma vez, pelo sulco que se aprofundava.


Chegou afinal um dia em que não havia mais mais sulco. Meu último e leve esforço cortara a tábua em duas.

Papai olhou longamente para mim, e depois disse:
- Você nunca acreditaria que isto fosse possível, com tão pouco esforço, não é verdade? Pois o êxito ou fracasso de sua vida não depende tanto de quanta força você põe numa tentativa, mas da persistência no que faz.
Foi essa uma lição-de-coisas impossivel de esquecer, e que mesmo um garoto de dez anos podia aproveitar.


Relato de: N. Semonoff
Londres


por: Emille Menezes

domingo, 8 de novembro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

SEMANA DE INTEGRAÇÃO EM JACOBINA


AULA INAUGURAL DE JACOBINA.



Aconteceu no dia 20 de outubro de 2009 no colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães de Jacobina a aula inaugural do PROJOVEM URBANO, contamos com as presenças dos alunos do projeto e também alguns convidados. A profª. Regina diretora do colégio deu as boas vindas aos alunos e também falou sobre a proposta e objetivos do programa, na oportunidade contamos com as presenças dos professores Adinael e Antônio Carlos Lima .
Tivemos apresentações culturais, (recital de poesia, contos, voz e violão), as apresentações musicais ficaram por conta dos artistas Gil e Binho.

Encontros e Despedidas...

Somos marcados pela transitoriedade da vida impressa pela nossa condição de ser existencial. É neste cenário paradoxal de chegadas que em si já pressupõem partidas no qual consolidamos nossas ações cotidianas, construímos gradativa e inacabavelmente os nossos conhecimentos e criamos laços harmônicos ou não de convivência.

É preciso saber previamente que cada em cada encontro está pressuposto uma despedida, e que isso deve ser não motivo para tristeza, mas a certeza da expansão de laços de amizade.

Cada pessoa após um encontro nunca é a mesma, como postulava há milhares de anos o pressuposto do filósofo Heráclito de Éfeso, considerado o pai da dialética, ao enunciar: "não podemos entrar duas vezes no mesmo rio, porque, ao entrarmos pela segunda vez, não serão as mesmas águas que estarão lá, e a mesma pessoa já será diferente."

É paradoxalmente triste, mas gratificante a partida. Foi sensacional ter conhecido todos vocês, a partir de então, meus amigos e amigas do PROJOVEM URBANO, mas por motivos de força maior tenho que me ausentar, mas não abandonar o citado programa, haja vista que os ideais do mesmo continuam acesos em mim enquanto educador. Trarei vocês sempre aqui comigo em minhas lembranças e contatos, dado o fato de que o meu desligamento do programa não implica em rompimento de laços, estes continuam atados para sempre.

Valeu a pena ter convivido e conhecido um pouquinho de cada um de vocês! Espero ainda poder reencontrá-los por muitos momentos no cenário da vida e assim vivenciar a enorme satisfação da amizade construída outrora.

Dêem notícias pois sempre estarei por aqui pronto e aberto ao diálogo com todos vocês. Tenham uma certeza: a saída do PROJOVEM URBANO, foi para mim bastante dolorosa, dada a filosfia do programa e as amizades que consegui.

Contatos:

E - MAIL/MSN: adrianno.pereira@hotmail.com;
ORKUT: adrianopedagogo@hotmail.com ou Adriano Pereira, Campo Formoso;
BLOG: www.adriannopedagogo.blogspot.com;

Boa Sorte e um excelente trabalho a toda equipe do PROJOVEM URBANO!!!

ADRIANO PEREIRA DA SILVA


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Aula Inaugural - Miguel Calmon-Ba










Olá colegas,
Que saudade de vocês...
Estou compartilhando algumas fotos da primeira aula do Núcleo de Miguel Calmon. E apesar dos contra-tempos, do "começa e não começa" preparamos deu tudo certo. Foram mais ou menos 70% dos alunos, superando as nossas expectativas. Foi muito proveitoso esse primeiro contato.
E como foram nas suas respectivas cidades?


Um grande beijo à todos..
Espero vê-los em breve!

por Vilane Vilas Boas Rios

Professores do Núcleo de Miguel Calmon (Direc 16): Lima, Vilane, Lívia, Luciano e Galdênia.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ser Jovem é massa!

Que o ser humano é por natureza um ser gregário, esta é uma nítida e incontestável afirmação que nos remete a uma idéia fraterna de solidariedade e corporativismo entre a espécie humana.

Não fossem as distorcidas nuances ideológicas que permeiam este 'gregarismo', indubitavelmente seríamos o perfeito aglomerado.Tais nuances se presenciam nas relações interpessoais principalmente entre os jovens ao se manifestarem sectaristas, rendendo-se à massificação do modismo como elo de inserção grupal, pelo simples fato de muitos não se manifestarem controversos ao grupo ( e que muitas vezes tal rendição ao ideal grupal é uma negação ao próprio ideal), convergendo numa despersonalização e negação da subjetividade singular de cada um. E isso é massa!!!

Consequentemente, surge a alienação que também é massa, que massifica, corrompe, despersonaliza e que se prolifera midiaticamente.

Atentai, Juventude! Esta é a cultura massificadora predominantemente hegemônica que se alicerça e prolifera na dita sociedade pós-moderna.

Adriano Pereira da SilvaLicenciado em Pedagogia pela UNEB - Universidade do Estado da BahiaPós-Graduando em Psicopedagogia Clínica e Institucional pelo IBPEX/FACINTERPós - Graduando em Direito Educacional - FTCead

domingo, 18 de outubro de 2009

A educação libertadora

Paulo Freire sugere que a educação é como um objeto que se relaciona de forma direta com a política. A didática da teoria de Freire é melhor entendida quando concorre com o que ele qualificou de “educação bancária”, para o qual representava o adestramento do corpo, a idéia de que, sendo o homem “corpo”, é objeto manipulável, uma caixa onde se depositam coisas, dogmas. Paulo Freire pensava ser necessário romper com a idéia de que as populações pobres eram vítimas de uma mentalidade autoritária. Era preciso “libertar o homem popular” do seu estado de “mudez”. Dessa maneira, a educação deveria trabalhar para a “conscientização do homem” frente aos problemas com os quais vivia e atraí-lo para a luta política.
Esse educador trabalha com a idéia de comunidade implícita em sua teoria, por isso procurava articular o ensino aos regionalismos, aos costumes e à cultura do local onde vivem os educandos. Assim, Freire buscava uma educação que se comprometesse com a solução dos problemas da comunidade, identificada como a dos oprimidos que, como ele mesmo afirmou “também produz cultura”.
É exatamente nesse ponto que entra a idéia de protagonismo, tão bem colocada no texto abaixo, postado por Adriano. E é também essa a noção que devemos carregar todos os dias para as nossas salas de aula. É o fazer despertar no nosso educando o sentimento de pertença, que vai tornar a nossa prática pedagógica em realização do objetivo do programa que nós abraçamos, e que devemos tomar como nosso. Devemos tomar como nossa a fala de Freire no que se refere à educação libertadora. Salvemos do estado de “mudez” os nossos educandos e mostremos a eles que é através da educação que eles se libertam das correntes sociais que os prendem às mazelas. É conscientizar para mudar.
Emille Menezes

Educação para o Protagonismo

Inegavelmente a educação passa por uma crise paradigmática que a faz enveredar por uma falseabilidade imersa numa alo-educação, que privilegia a determinação do sujeito pelo objeto, recaindo numa reprodução de passividade.
Tal pressuposto se evidencia, dentre outros fatores, em mitos tal como o da falsa democracia que se propaga a cada dia em discursos dissociados de ações, que marginalizam e segregam o sujeito cognoscente enquanto produtor e participante ativo em seu contexto social.
Urge que a educação passe por uma reformulação, sobretudo de consciências para que a dialética entre os sujeitos possibilite a consolidação efetiva de uma sociedade apriorística da participação ativa subjetiva na sociedade.
A verdadeira formação para a citada consolidação somente far-se-à quando aos sujeitos envolvidos for atribuído(até por eles mesmos em suas relações) o direito de protagonizar a releitura e reconstrução do mundo no qual não somente devem viver, mas sobretudo atuar ativamente, dialeticamente...
Portanto: "Seja você mesmo a mudança que deseja ver no mundo"

ADRIANO PEREIRA DA SILVA
Licenciado em Pedagogia, UNEB - Universidade do Estado da Bahia.
Pós-Graduando em Psicopedagogia Clínica e Institucional, FACINTER/IBPEX.
PósGraduando em Direito Educacional, FTCead.
Professor da Rede Municipal de Ensino de Campo Formoso - Bahia há 08 anos.
Professor de Ciências Humanasdo Programa PROJOVEM URBANO

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Multiculturalismo

Um dos temas que discutimos no Curso de Capacitação foi o Multiculturalismo. Uma das definições de multiculturalismo é de Gonçalves & Silva (2000). Eles definem como "um movimento de idéias que resulta de um tipo de consciência coletiva, para a qual as orientações do agir humano se oporiam a toda forma de 'centrismos' culturais, ou seja, etnocentrismos. Em outros termos, seu ponto de partida é a pluralidade de experiências culturais, que moldam as interações sociais por inteiro".
Assim, percebemos a importância desse tema na discussão pois alguns professores, devido à sua de área de atuação, desconheciam o tal conceito. A discussão foi proveitosa a ponto de gerar divergências de idéias e formação de opiniões. Vale ressaltar, ainda, que não existe uma cultura superior a outra, todas são válidas na medida que representam a identidade de um grupo.
por Emille, Vilane e Adailson.

De jovem para jovem

Durante esses dias de Capacitação dos Educadores do Projovem Urbano, nós professores construímos o conhecimento a partir da troca de experiências, discussões de textos e leituras de mundo. Houve uma integração satisfatória que contribuiu para o entendimento e planejamento do Programa. O nosso perfil é de jovens formadores, capacitados e dispostos a fazer o Programa acontecer. Serão jovens ensinando jovens!


Nossa missão é conscientizar os jovens educandos de que "Não há barreiras que o ser humano não possa transpor" (Hellen Keller).
E entendermos que "Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." (Cora Coralina).
por Vilane e Emille.

sábado, 10 de outubro de 2009

Apresentação cultural dos educadores da DIREC 16.









































































































































A representação enfatiza o grupo "Os Cão" de Jacobina, o qual sai na Micareta.